A revolução Francesa e a moda- Palestra

Um pouquinho atrasado, mas está aqui !

O #it's dopamina, hoje apresenta um esboço das anotações feitas, durante a palestra : A REVOLUÇÃO FRANCESA E A MODA - POLITIZAÇÃO E IDEOLOGIZAÇÃO, que rolou no dia 10/05/2010 na Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca, e que foi palestrada pelo Professor João Carlos Vieira Maia.

França X Inglaterra (Século XVIII)

Inimigos Históricos//Década de 1780//Cenários Políticos e Econômico//Crises na França = Revolução

A França vai dominar o continente Europeu, com uma moda diferente da até então vista pelos britânicos trazendo tecidos como a seda,o tafetá,o jacar... Com a revolução e as crises os trabalhadores que anteriormente eram 246.000, caí para 80.000, por conta da guerra. Então, quem comprará novos materiais? (Já que a Inglaterra bloqueou os mares, impedindo a passagem dos materiais usados para a França.)

Então, a França teve de buscar materiais novos(algodão, linho) para produção de vestidos. O tipo de roupa feita de algodão era muito utilizado já na moda Britânica o que os fez afirmar que houve uma hegemonia onde a moda britânica copiou a Francesa e vice-versa.

Da Inglaterra para França:

Capa Ajustada//Cartola.

A moda francesa invadiu as cidades dominadas, durante a revolução houve uma quebra da economia francesa, pois eles eram um país rico, porem um estado pobre.Os burgueses diziam que todo o excesso devia ser retirado para uma nova moda se inserir na sociedade.

A moda feminina então era o algodão, o linho e não adiantava querer se voltar ao Luxo anterior.

Muitas das vezes as roupas irão ser transparentes; outra marca dessa revolução, porque ela trouxe a erotização da moda, algo que venderia e chamaria a atenção, despertaria o alto consumo, tendo um detalhe diferente era que esse tipo de roupa deixaria os tornozelos à mostra.

Já na moda masculina, os saltos seriam abolidos (já que não havia material para fazê-los) e em seu lugar a bota de cavalaria inglesa seria adotada, casacos com os ombros largos e apertados na cintura, tudo seria mais justo como se fosse uma segunda pele.

Além dele outro acessório que foi inserido no guarda roupa masculino foi o espartilho, que era usado para obter o porte, e o que prova que a moda é unissex.

A revolução: Em curto prazo era necessária para a criação do homem novo.

Em longo prazo era necessária para criar uma mulher domestica.

Todo o homem novo, não seria ‘novo’ se não portasse: As cores da bandeira, os modelos sans-cullotes (pobres, artesãos, a frente de batalhas, eles impõem as calças compridas, pantalonas, diferentes das que são usadas agora) Roseta *obrigatória*

Tinha de ser portada de qualquer jeito, no colete, no chapéu, no casaco.

San Culotte

Traje Constituição:

Toucado, Xale sempre branco com listras nas cores da bandeira e tecidos, as mulheres patrióticas que não saíssem deste modo na rua eram atacadas.

Em 1793 > A liberdade do vestuário, onde ninguém mais poderia ser obrigado a ser vestir como era mandado foi aderida.

Modelo de traje civil :Sem Plumas, botas sem saltos, capas ¾.

Já nos postos de comando: Podiam usar preto, com chapéu (geralmente uma pluma negra) e uma faixa, roseta.

Sugestões de Filmes:

Agradecimento especial à amiga e leitora ,Taíssa Almeida, pela participação ativa nas anotações feitas durante a palestra.

G.Cohen

Navy

Quando pensamos em navy, a primeira imagem a nossa mente, é aquela onde estão presentes navios, âncoras e é claro o azul. Sim, o navy é o conjunto daquelas peças no estilo marinheiro que tomam conta dos guarda-roupas de todos nós estando presente em um detalhe, em uma estampa.

Suas cores principais são o azul marinho, o vermelho e o branco, porém a grande novidade é que nesse verão cores como preto, cinza, e as estampas de outros padrões também se misturam na onda do navy.

Confira ao longo da matéria alguns Looks e peças navy’s que o #it’s dopamina separou pra você.

Os vestidos, shorts, calças, saias de cintura alta e até mesmo sapatos e acessórios entram nessa wave, sempre remetendo a um visual mais relaxado, confortável, tendo sempre um detalhe marítimo que faz a diferença, como âncoras, cordas, bússolas e navios.

O make é sempre pesado na boca e esfumaçado nos olhos, dando destaque a essas duas áreas bem exploradas no look.

G.Cohen

Pin Up

O #it's dopamina, hoje traz um estilo que estávamos loucos para apresentar à você, o Pin up.

O Pin up, é o sexy comportado, sem exageros, sem apelos, é um modo erotizado da mulher de mostrar as curvas, as pernas, o busto e que traz um certo lado engraçado, pois mexe com o lado menina-mulher. É aquela mulher que abusa da cinta liga, dos saltos altos, da maquiagem provocante e dos cabelos em cachos dando um ar Lolita.

As Pin ups, nasceram em 1890 mas somente nos anos 40 elas entraram com tudo, no radar mundial, e ganharam esse nome justamente por sempre serem fotografadas, para posters, e calendários que ficavam pendurados.

Elas eram também adoradas pelos soldados e militares da Segunda Guerra que sempre tinham a foto de uma pin up dentro de seu armário.

Representada em desenhos, elas sempre buscaram o lado lúdico do sensual e do inocente.

Peças que sempre estão sendo usadas pelas Pin Ups :

Cinta liga,espartilho, meias calças 3/8, rendas, shorts curtos e de cintura alta, com o corpo bem marcado, não deixando o visual vulgar. Lenços e rendas, além da maquiagem que traz o batom vermelho, os olhos bem marcados, com delineador gatinho.

Hoje, a imagem das pin ups, continua firme e forte, trazendo novas adeptas como Katy Perry que sempre traz um toque pin up em suas roupas, principalmente em sua primeira fase, na época do lançamento do álbum ‘One of the boys’ onde ela mostrou uma pegada forte de bolinhas, rendas, cintura bem marcada, lenços e é claro os toques no make.

Além dela podemos citar : scarlett Johansson, Christina Aguilera, Dita Von teese, Marilyn Monroe, Pitty e Dianna Agron.

Blythe

Hoje vamos falar das Blythes, aquelas bonequinhas bem vestidas e que aparecem nas revistas representando adolescentes em suas situações do dia-a-dia.

A Blythe teve sua criação em 1972, por Allison Katzaman e pela extinta empresa Kenner( de brinquedos), em Ohio, nos Estados Unidos.

Ela era similar as outras bonecas da década de 60 e 70,sendo diferenciada pela cabeça e olhos grandes em um corpo relativamente pequeno.

A blythe ficou apenas um ano no mercado, pois não atingiu o esperado número de vendas, já que as crianças preferiam as bonecas que eram o padrão de beleza da época.

As crianças afirmavam sentir medo das bonecas e de seus olhos.

Porém em 1997 a jornalista Gina Garan, após ganhar uma Blythe

e começar a fotografá-la, chamou a atenção para a boneca novamente, principalmente depois do lançamento de seu livro (This is Blythe).

Em 2009 foi lançada uma coleção feita por Blythes, com a assinatura de Alexander McQueen, que virou febre, e atraiu o mundo da moda, a essa mini modelo.

Já foram lançadas cerca de 130 modelos entre 2001 e 2009. A Petite (versão menor) já foi lançada em mais de 2.800 versões.

A boneca que antes era vendida pelo valor de 6 dólares, hoje ocupa valores de 100 à 1.000 dólares.

Ao analisar algumas blythes pude enumerar algumas características muito usadas nas bonecas .

• Botas
• Sobreposições
• Jaquetas jeans
• Jaquetas com vestidos
• Ombreiras e babados coloridos
• Safari

Confira agora, um desfile de Blythes - Inverno 2009 pela Philosofée

Desprezada no início de sua vida, a Blythe volta para ocupar o posto de boneca mais fashionista da história da moda.