quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resumos & Livros : O Luxo Eterno

Por aqui você também fica sabendo sobre livros e resumos de moda, onde pode-se tirar tudo o de melhor e mais importante dos livros e publicações.
Como primeiro post nessa categoria escolhi o Livro :' O luxo Eterno- Da idade do Sagrado ao tempo das marcas', de Lipovetsky, Gilles; Roux, Elyette.
Ai vai a Sinopse do livro :

"O filósofo Gilles Lipovetsky, que provocou frenesi nos anos 1980 ao colocar o fenômeno da moda no centro das discussões acadêmicas, volta seu poder de análise para um novo objeto de estudo: o universo do supérfluo.
O ponto de partida é a constatação de que o consumo de bens luxuosos nunca foi tão grande. Para melhor entender o fenômeno, o autor faz uma ampla "arqueologia" desses bens, desde os tempos sagrados das tribos indígenas, passando pela Antiguidade e pela Renascença, até o dos grandes conglomerados das marcas atuais. E é nos dias de hoje que ele centra o foco.
Para Lipovetsky, mesmo em um período marcado pela preocupação com o tempo presente, o luxo se configura como área de domínio da eternidade. A relação dos consumidores é cada vez mais uma relação emocional com as marcas que os fazem sonhar, e isso dá origem a um prazer muitas vezes tão intenso que parece durar para sempre, afirma o filósofo. Fazendo jus ao rótulo de pensador original, a nova obra de Lipovetsky promete
polêmica.O segundo ensaio do livro, escrito pela especialista em marketing e gestão de marcas de luxo Elyette Roux, confirma as teses do filósofo com estatísticas e pesquisas sobre o universo dos produtos de alto padrão e analisa o gerenciamento de algumas das marcas mais desejadas da atualidade."

E ai vão as minhas marcações, tiradas após a leitura do livro.
" O luxo realmente existiu antes da domesticação das plantas e animais, antes dos "ares da civilização", nascendo antes do que o construiu.
O luxo não começou com a fabricação de bens com preço elevado, apesar de todos os nobres e ricos burgueses quererem estar cercados por obras de artes.
A idade moderna do luxo vê triunfar o costureiro liberto da subordinação ao cliente, tomando gloriosamente as rédeas de direção da moda.
O costureiro passa de artesão obscuro, à artista sublime, um criador favorecido de renome, e através disso faz com que o luxo não esteja apenas na riqueza do material, mas também presente na aura do nome e renome das casas, a magia da marca.
Com a alta-costura, o luxo torna-se pela primeira vez uma indústria de criação.
Na metade dos anos 30 Chanel fabricava 28.000 peças por ano; a alta-costura parisiense produzia, em 1953, 90.000 peças.
Em 1925 as vendas eram 15% das exportações francesas e até 1960 eram 20% do montante de negócio da alta costura.
O luxo não se limita as práticas de consumo, exprime-se até na maneira de falar e se comportar.
Em nossas sociedades, o luxo aparece como uma esfera mais associada com o feminino do que com o masculino, pois nada se compara em número com jóias, moda, acessórios, casacos de pele, lingeries, perfumes, produtos de beleza e cuidados...


O livro também traz uma lista bem legal de vestuário e acessórios que Chanel criou ou introduziu na sociedade.

* A blusa à marinheira (1913)
* O jérsei (1916)
* O cardigã e os conjuntos de tricô (1918)
* A calça (1920)
* O vestido preto (1924)
* O blazer com botões dourados (1926)
* O tweed (1928)
* As jóias fantasia (1930)
* O scarpim bege com ponta preta (1957)
* O catogan (1958)


Agradecimentos : Fábio
G. Cohen

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